Nada sober vós sem vós

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updated 11:43 AM UTC, Feb 23, 2024
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ESTEJA ATENTO: a Plural&Singular faz 10 anos e vai lançar a 28.ª edição da revista digital semestral que dá voz às questões da deficiência e inclusão

13.ª Edição

 

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A secção Saúde e Bem-Estar dá destaque, nesta edição, aos sobreviventes de acidentes de viação…É o caso de Manuela Ralha “uma sobrevivência, mas não só…” Há 11 anos, um acidente rodoviário mudou-lhe a vida para sempre, dividindo-a entre um ‘antes’ e um ‘depois’ que encarou de frente. Segundo a Organização Mundial de Saúde, todos os anos, morrem 1,2 milhões de pessoas em consequência de acidentes de viação e é para elas que o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada é assinalado no terceiro domingo de novembro. As que sofrem lesões não fatais contabilizam-se entre 20 e 50 milhões, muitas delas ficam com deficiências permanentes.

 No dia 3 de dezembro, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, a Plural&Singular, em parceria com o Centro Português de Fotografia, volta a realizar a cerimónia de entrega de prémios da 2.ª edição do concurso de fotografia “A inclusão na diversidade”. Segue-se, no dia seguinte, a 4 de dezembro, uma novidade… Na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto uma sessão informativa serve de apresentação da secção “Sexualidade&Afetos” que estará disponível a partir de janeiro.

 Há 50 anos que o tatami do Clube de Judo do Porto ‘dá’ Judo a TODOS. Esta coletividade portuense há meio século que leva ao tapete crianças, jovens, judocas com deficiência e atletas mais ou menos experientes sempre com a convicção de que esta é uma modalidade inclusiva que preserva as raízes e pensamentos de uma arte marcial japonesa que também é desporto olímpico ou simples descomprometido exercício físico regular. Eis o destaque da secção de Desporto que também fala do atleta Luís Gonçalves ou das mais recentes conquistas dos desportivas lusos, bem como de atividades inéditas em solo luso.

 A cultura faz-se de Formação, Música, Performance, Educação, Teatro e Dança, ou seja das sessões artísticas protagonizadas por pessoas com e sem deficiência, num total de 13 grupos, ao longo de quatro dias. É o Extremus – Participação pela Arte, festival da Associação do Porto de Paralisia Cerebral que contagiou mais de um milhar de pessoas de todas as idades porque além de “fazer futuro” provou que não há teatro “especial” ou “inclusivo” – há teatro!

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