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updated 11:43 AM UTC, Feb 23, 2024
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Cerimónia de encerramento do Campeonato da Europa de Futebol de 7: Dever cumprido!

Ao som do clássico ‘hino’ de Freddy Mercury – “We are the Champions” [“Nós somos campeões”, em inglês] – a Ucrânia recebeu a taça de Melhor Seleção da Europa 2014 na cerimónia de encerramento da prova organizada, este ano, em Portugal. 

Depois da equipa vencedora erguer a taça ao som dos cânticos entoados pelos adeptos ucranianos, foram entregues os restantes prémios da competição. 

A Alemanha, que se estreou em competições internacionais, foi considerada a equipa com mais fair-play, o guardião da baliza inglesa, Giles Moore, foi eleito o melhor guarda-redes e o irlandês Gary Messet foi distinguido por ser o melhor marcador da prova. 

Seguiram-se os discursos oficiais e continuou a festa da seleção ucraniana…

O Campeonato da Europa de Futebol de 7, integrado no programa Maia – Cidade Europeia do Desporto, mereceu balanço positivo por parte do presidente da entidade organizadora da prova, a PCAND – Paralisia Cerebral Associação Nacional de Desporto. O responsável, Joaquim Viegas, ainda a ‘quente’ contou como correu este campeonato, cujas metas incluíam projetar e desenvolver esta modalidade em Portugal. 

“Eu penso que é um balanço positivo. Penso que de um modo geral as equipas estão satisfeitas. Em termos desportivos também foi um excelente torneio, tivemos hoje dificuldade em enquadrar os jogos por causa da chuva, mas conseguimos ultrapassar essa situação”, disse Viegas.

Quanto à prestação de Portugal, o presidente da PCAND, analisoi o 7.º lugar alcançado, lembrando a realidade da seleção lusa: “Para a equipa nacional o 7.º lugar está dentro de umas boas perspetivas atendendo a que o melhor a que podíamos aspirar era um 6.º lugar e, portanto, esperamos no futuro que consigamos melhorar ainda mais, esse é o nosso objetivo”.

A vitória da Ucrânia não surpreendeu Joaquim Viegas, uma vez que esta seleção, considerou o dirigente, era uma das candidatas ao título a par da Rússia. Aliás, o responsável da PCAND recordou que considerando o jogo que as colocou frente-a-frente apenas resolvido nas grandes penalidades, tanto uma como outra podiam sair vitoriosas desse “sorteio”. 

“A Rússia acaba por ficar em terceiro lugar, naturalmente, e a Ucrânia em primeiro lugar, contra a Holanda e contra a Irlanda que são também na Europa a terceira e quarta equipas mais fortes”, analisou.

No final das contas, a sensação é a de “dever cumprido”… “Porque trabalhámos muito e é evidente que temos experiência de outras provas de modalidades que não o futebol, sabíamos que o desafio era maior, penso que de um modo geral e sobretudo hoje com os desafios extra de arranjar outros espaços, de resolver o problema dos campos com tanta chuva e com tanta dificuldade de encontrar uma solução e conseguimos ultrapassar isso, fizeram-se os jogos e isso diz um pouco aquilo que foi a nossa capacidade em resolver os assuntos e encontrar ao longo do caminho essas soluções”, rematou.

Praticamente dez dias depois do seu início, o Campeonato da Europa de Futebol de 7 dedicado a atletas com paralisia cerebral e outras lesões neurológicas.

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