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updated 11:43 AM UTC, Feb 23, 2024
Informação:
ESTEJA ATENTO: a Plural&Singular faz 10 anos e vai lançar a 28.ª edição da revista digital semestral que dá voz às questões da deficiência e inclusão

Guimarães: Comunicação [in]acessível ou não? Eis a questão.


A Plural&Singular dá mais um passo rumo à inclusão, desta vez, no âmbito da Comunicação Acessível realizando uma ação de formação e sensibilização dirigida a jornalistas e outros profissionais e estudantes de comunicação. Esta iniciativa, que conta com a parceria do Projeto InMyShoes, realiza-se no Cineclube de Guimarães, no próximo sábado, dia 21 de outubro a partir das 9h30, prologando-se até às 18h30.


O público-alvo deste encontro, cofinanciado pelo Instituto Nacional de Reabilitação (INR, I.P.), é no fundo toda e qualquer pessoa que queira melhorar a sua forma de comunicar, por isso, se é o seu caso, também está convidado a participar.

Junte-se à participação – em vídeo – da secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, do deputado independente do Bloco de Esquerda, Jorge Falcato, da jornalista Dora Alexandre ex-editora do programa Consigo, da editora do Delas.pt,Carla Macedo, que integrava o extinto grupo Media e Deficiência, deAna Bela Baltazar, intérprete de Língua Gestual Portuguesa da RTP, dos ativistas Eduardo Jorge e Rui Machado, de André Capelo Vasconcelos do movimento Unidos pela Audição e do doutorando em acessibilidade digital, João Silva.


Para isso basta inscrever-se neste link (participação gratuita)

 

Comunicação (in)Acessível ou não? Eis a questão.
Ação de formação dirigida a jornalistas e outros profissionais e estudantes de comunicação

O quê? Ação de formação e de sensibilização sobre comunicação acessível dirigida a jornalistas e outros profissionais e estudantes de comunicação.
Quem? Organizada pela Plural&Singular e o Projeto InMyShoes.
Onde? A realizar no Cineclube de Guimarães no Largo da Misericórdia, nº 19 – 2.º
Quando? Dia 21 de outubro das 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 18h30.
Porquê? Indo ao encontro da missão destas entidades, acreditámos no poder da informação e da educação para combater os preconceitos e a consequente discriminação. Sendo a comunicação imprescindível nesta relação de causa efeito, compreendemos a influência que os jornalistas e outros profissionais de comunicação poderão ter nas mudanças necessárias à construção de uma sociedade mais inclusiva.

Programa:

Manhã ||| 9h30 às 13h00
Sofia Pires || A deficiência, os conceitos e a comunicação
Andreia de Matos || As tecnologias e técnicas de acessibilidade de comunicação
Ana Bela Baltazar | André Capelo Vasconcelos | Ana Sofia Antunes | Carla Macedo | Dora Alexandre | Eduardo Jorge | Jorge Falcato | Rui Machado | ||| Testemunhos em vídeo

Tarde ||| 14h30 às 18h30
Inês Tello Rodrigues || Comunicação acessível


Resumo:
Todos temos o direito ao acesso à informação e para que esta seja bem recebida tem de ser bem transmitida. O contraste e uma legenda são, por vezes, pormenores. Pormenores esses que são demasiado importantes para pessoas com deficiência. Pormenores que fazem a diferença na transmissão da informação e consequente comunicação. Por isso é necessário saber quais os "pormenores" a ter em conta na elaboração da informação e na divulgação da mesma. Por outro lado também é essencial receber a informação de forma correta. Nem todos acedemos à informação da mesma forma e pelo mesmo meio. Computador, telemóvel, com linha braille, software de reconhecimento de voz, reconhecimento de expressões faciais, entre outros, são diversas tecnologias que permitem o acesso à informação. Ao utilizar os conceitos corretos está-se a contribuir para a desconstrução de mitos e preconceitos, e consequente discriminação. Ao ter a tecnologia certa para cada caso, torna-se muito mais fácil comunicar. Ao comunicar de forma acessível é possível chegar a mais pessoas. Este encontro é uma oportunidade de perceber o que se deve ter em conta na produção de conteúdos e documentos acessíveis, na apresentação da informação em sites e conhecer as tecnologias usadas por pessoas com deficiência para comunicar. Os participantes terão, também, a oportunidade de conhecer alguns aspetos relacionados com a comunicação acessível, como atender este público e como tornar os ambientes acessíveis.
Mas esta iniciativa não é dirigida apenas a jornalistas e outros profissionais e estudantes de comunicação, é para TODOS aqueles que queiram comunicar de forma mais eficaz. Por isso, todos os interessados estão convidados a participar neste encontro e fazer parte da ação que é tornar o mundo mais inclusivo.

Objetivos:
.Adquirir conhecimento dos diferentes perfis de pessoas com necessidades específicas e os conceitos associados;
.Conhecer as tecnologias e técnicas de acessibilidade de comunicação existentes;
.Conhecer as principais ferramentas existentes para a criação, oferta e receção de serviços de comunicação acessível;
Entender a comunicação acessível ao nível do atendimento, ambientes e documentos: avaliação das necessidades e estratégias facilitadoras.

Público-alvo: Todas as pessoas e empresas que queiram melhorar a sua forma de comunicar.

Inscrição: A formação é gratuita mas inscreva-se AQUI

Informações sobre a acessibilidade do evento através do email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. 

 
Apoios: 

 

      

Mais sobre Sofia Pires
Sofia Pires nasceu, vive e respira Guimarães. Já passou pela Covilhã, por Lisboa e pelo Porto, mas como vimaranense que é, adora a imagem da montanha da Penha ao chegar de qualquer viagem que faça.
Atualmente, colabora com o jornal digital vimaranense Duas Caras, já trabalhou para o grupo Mais Guimarães, escreveu sobre arquitetura e design, fez uma pós-graduação em marketing e “ouviu falar” sobre empreendedorismo.
Comunicação, informação e inclusão são neste momento as palavras que definem o trabalho que desenvolve na Plural&Singular, um órgão de comunicação digital dedicado à temática da deficiência, aliás, o primeiro que existe em Portugal. Foi o jornalismo que a apresentou a este mundo e, à medida que o explora sente-se cada vez mais envolvida com as esperanças e desesperanças das pessoas que, tendo necessidades específicas, vivem à margem de um mundo que não está preparado para elas.
Acredita que a comunicação é a ferramenta mais poderosa para deitar por terra ideias preconcebidas de exclusão e alicerçar novas conceções inclusivas que vão ao encontro de um mundo assente na diversidade, onde a discriminação não tem lugar.

Mais sobre Andreia de Matos
Andreia Matos tem 24 anos e é natural de Vila Real. É licenciada e mestre em Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro. Durante o seu percurso académico publicou três artigos científicos em conferências internacionais. Ganhou o Prémio AAUTAD Capacitar com o projeto "Ferramenta para interação com o computador e manipulação de uma cadeira de rodas elétrica". A título pessoal já publicou um livro de poesia. Neste momento está a trabalhar na empresa Sem Barreiras em Viseu.

Mais sobre Inês Tello Rodrigues
É licenciada em Terapia da Fala, há mais de 10 anos e possui uma larga experiência com adultos com alterações da comunicação, provocadas por lesões cerebrais.
Durante a sua passagem por diversas instituições, apercebe-se que a verdadeira barreira à inclusão se encontra na sociedade e não nas pessoas com deficiência ou incapacidade e que a comunicação é uma das áreas mais desconsideradas pela comunidade. Prossegue a sua carreira como investigadora, termina um doutoramento em neurociências cognitivas e abraça o Projecto In My Shoes onde colabora como formadora em Comunicação Acessível.

Mais sobre a Plural&Singular
A Plural&Singular é um órgão de comunicação digital dedicado à temática da deficiência que faz cinco anos no dia 3 de dezembro de 2017, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A revista semestral é dirigida a pessoas com deficiência, cuidadores, instituições, profissionais, empresas e outras entidades ligadas a esta área. A Plural&Singular é uma marca registada gerida pela Palavras Infinitas – Núcleo de Inclusão, Comunicação e Media, que desenvolve também outros projetos, organização de eventos, formação e assessoria.

Mais sobre o Projeto In My Shoes
A Associação In My Shoes (IMS) pretende (in)formar, sensibilizar e capacitar a sociedade em Comunicação Acessível, com o objetivo de a tornar mais inclusiva e participativa para pessoas com deficiência e incapacidade, como são os casos de indivíduos que não têm o português como primeira língua, idosos, pessoas com baixa literacia, défices cognitivos, entre outras situações. Desta forma, através de uma equipa técnica especializada, a IMS oferece serviços de consultoria e de formação três níveis - atendimento, ambientes ou documentos - com o intuito de capacitar e alertra a sociedade para a necessidade de facilitar o acesso à comunicação de todas as pessoas. adaptação de documentos.
A IMS desenvolve a sua atividade junto dos 92% da população que não está sensibilizada nem preparada para utilizar formas de interação alternativas, facilitadoras dos processos comunicativos dos restantes 8% da população que sofre de alguma deficiência ou incapacidade.

 

 

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